Dúvidas Frequentes

Perguntas indagadas ao Médium e respondidas por ele, amparadas pelo codificador francês Allan Kardec em suas obras básicas:

1) Quanto tempo depois da morte se pode evocar um espírito para um comunicado?

Allan Kardec nos esclarece sobre a presente questão no livro dos médiuns Capítulo 25, perguntas sobre as evocações, pergunta de número 33.
R: Pode-se  evocá-lo no instante mesmo da morte; mas, como, nesse momento, ainda está em perturbação, não responde senão imperfeitamente.
Considerações do médium: Ao longo das comunicações com diversos espíritos, de nossa parte, pudemos observar com certa frequência espíritos recém chegados à pátria de origem se comunicarem com certa liberdade e destreza no comunicado, existem espíritos que em contrapartida, contando com curto período no plano espiritual, que encontram dificuldades ao transmitir os pensamentos até nós tornando assim o comunicado inviável, tudo isto devido ao fator de que cada espírito traz consigo a sua individualidade e peculiaridades latentes em sua própria alma, das quais muitas vezes ao regressar ao plano espiritual se vê afoito a resolver e sob o amparo dos familiares que o antecederam na grande viagem de volta que o auxiliam na recuperação e no entendimento para que no momento oportuno possa, a contento, enviar aos corações que por ele clamam na Terra notícias sobre o seu paradeiro na vida imortal. Em síntese, podemos dizer que de modo geral o tempo para se evocar um espírito e, para estabelecer um contato satisfatório, sempre dependerá das condições em que o espírito se encontra, ao qual já deixamos claro, varia de espírito para espírito.

2) Todos que solicitam mensagens de seus entes queridos nas sessões recebem uma mensagem psicografada?

R: O contato com os espíritos se obtém através do médium que se apassiva procurando captar a contento o pensamento e as emoções dos espíritos, pois estes lhe transmitem as impressões que com destreza e o máximo de fidelidade possível o médium procura transmitir no papel. Desta maneira poderíamos dizer que um intercâmbio desta natureza ocorre mente a mente, de espírito para médium e vice-versa. Desta feita podemos observar do aspecto humano que seria impossível pela ordem natural um médium vir a satisfazer a carência de todos os solicitantes presentes imbuídos pela dor da saudade entregando-lhes assim seus entes queridos através das letras, oque exauria o mesmo pela multiplicidade e volumosidade de mensagens.

 Outro fator que é prudente considerarmos é que nem todos os espíritos estão aptos para ditarem uma mensagem do mais além na primeira oportunidade, isto pode ocorrer por diversos motivos, muitas das vezes precisam vencer barreiras de ordem religiosa, rever conceitos, entre outros.

 Ainda no mérito da questão os benfeitores amigos avaliam a necessidade de quem solicita, procurando assim chegar a um balanço espiritual para que a dor da saudade possa ser sanada a contento. Como também a capacidade do médium de captar os pensamentos dos espíritos à contento de ser psicografada, lembrando sempre que a sintonia espiritual se torna imprescindível entre médium e espírito, que muitas das vezes não se estabelece de pronto e nem de improviso.

 Por fim, os espíritos amigos observando a necessidade de um coração saudoso presente à reunião que, embora solicito mas que na oportunidade não fora possível um contato entre o ente querido e o médium, eles enviam recados a fim de lhes restituírem as esperanças e cultivar a perseverança no contato com o ente amado em uma próxima oportunidade.